“Ó Jesus – escreve Santa Teresinha (1) – deixai-me dizer que vosso amor vai até a loucura. Como queres que meu coração não se atire para Vós? Como poderá ter limites a minha confiança?”
Por que temer? A um missionário, seu irmão espiritual, escrevia a santinha (2):
“Desde que me foi dado compreender o amor do Coração de Jesus, confesso que expulsei todo temor de meu coração! A lembrança de minhas faltas me humilha e me leva a, não me apoiar em minha força, que é fraqueza; porém, mais do que isso, ela me fala, da misericórdia e do amor. Pois as faltas, quando lançadas com confiança no braseiro devorante do Amor, não serão sem demora consumidas?”
Almas tímidas e desconfiadas, se com sinceridade vos quereis dar à emenda de vossa vida, bani de vossos corações todo esse medo de Deus, que vos acabrunha, e abri as asas da confiança. Voai sem receio na amplidão infinita do céu do Amor! Amor e confiança! E nada mais vos será necessário!
Referências:
(1) História de uma alma. – c. XI.
(2) 5 me. lettre à des Missionaires
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Maria Sempre
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FONTE: BRANDÃO, Ascânio. Breviário da Confiança: Pensamentos para cada dia do ano. Oficinas Gráficas “Ave-Maria”, 1936, p. 267.
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Sobre a obra: O Breviário da Confiança varia de página a página, porque variadas são as dores e amarguras desta pobre vida [...] É uma palavrinha amiga para cada dia, uma gota de bálsamo para feridas que a vida nos vai abrindo também cada dia no pobre coração.
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