"A mulher é heroica através dos anos, meses e até mesmo
segundos da vida cotidiana, portanto tem uma maior compreensão da redenção do
homem, pois ela chega mais perto da morte ao trazer vida." (D. Fulton
Sheen)
A mulher foi destinada por Deus para ser mãe, e a
maternidade para ela é como um altar em que se ofertará a Deus pelos seus
filhos. Seja pela maternidade corporal, recebendo do Senhor o dom dos filhos
que Ele lhe quiser prodigalizar, seja pela maternidade espiritual, gestando
pelo cuidado caritativo os filhos alheios, ou ainda, numa missão superior,
gerando a Cristo pela graça na vida religiosa, por meio da intercessão e da
imolação, nas almas que lhe forem confiadas pela Divina Providência.
Nisto consiste o amor da mulher: doar-se a si mesma por amor
à sua prole, e por meio de sua vida consumida – sim, pois a caridade na terra
supõe o sacrifício -, dar vida a seus filhos. É assim que a mulher imitará a
Cristo, que pela sua morte deu vida a muitos, e completará em si o que falta à
Paixão de Cristo. E Deus, que é a própria Felicidade, anexou inexoravelmente a
felicidade da mulher ao grau de correspondência à graça da missão materna à
qual ela desde toda a eternidade fora destinada.
A Virgem Maria por isso é o modelo acabado de todas as
mulheres, pois foi a melhor mãe que um filho jamais poderia ter, dado que foi
escolhida pelo próprio Deus para ser sua mãe, e também recebeu, no altar da
cruz, a maternidade espiritual de todos os homens até o fim do mundo. Seja no
altar do casamento, entregando-se pelo marido e pelos filhos, seja no altar da
vida consagrada, em holocausto por uma multidão de almas que talvez só no Céu
ela há de conhecer, ou seja permanecendo no mundo, porém com grande fecundidade
espiritual, a mulher poderá salvar muitas almas e assim, encontrar a sua
própria salvação.
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Maria Sempre!
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Sobre o autor: Sr. Paulo Vinícius Costa Oliveira, católico, advogado, membro titular da Sociedade da Santíssima Virgem Maria - SSVM.
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